Mil disfarces

2020 Abr 01
Poema Escrito por
Aldo Gaio Motta

07.02.2020

Mil disfarces

Sei que é tarde
Mas vejo Agora os teus mil disfarces
Ea capacidade de enganar quem puder
Na sagacidade tem o que quiser

Invejo tuas conquistas

Tuas glórias tua ousadia
Tua invencibilidade
E essa sorte na vida

Nenhum mal te acontece
Triunfas todos os dias
Nada lhe aborrece
Tem paz e alegria

Aplaudo de pé tuas maldades
Essa capacidade, essa energia
Tudo em ti não morre
Enquanto em mim há letargia

Sou humano como todos
Com problemas de todo dia
Tristezas e sonhos
Empurrando tudo com a barriga

Eu choro, eu sangro
Eu durmo, eu como
Tenho angústias
Mil planos
Eu sou meu próprio dono

Mas tudo em você se expande
Subindo nesse teu céu estranho
Intocável desse jeito
Quase um semi deus
Não sofre, não sangra
Não sente nada
Não tem a vida amarga
Como eu e toda a gente

Se finge anjo mas é demônio
Sei agora dos teus mil disfarces
Teu corpo e tua alma não tem dono
Se vende tão barato

Nada te detém
Eis a grande verdade
Talvez o mau seja eu
Pois não tenho invencibilidade

2020 Abr 01

Aldo Gaio Motta
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