André Callegari, Brazil
Mis poemas

Martes, Enero 14, 2014 - 14:49
Reluzente.
André Antonio Oliveira Callegari
Está difícil de entenderPorque em um lado chove e no outro a seca vem abaterEstá difícil compreenderPorque poucos querem muito e muitos com o pouco contentar-seãoNão consigo fazer a relaçãoEntre um mundo globalizado e com ouroE um mundo pobre e com pessoas que transparecem apenas o couro.Não sei se é melhor ficar caladoVer tudo o que se passa e sorrir falseadoOu então por a boca no tromboneEscrever tudo o que pensaSem esperar por recompensaSem esperar por admiraçãoApenas fazer-se ouvir a voz do coração.

Lunes, Enero 13, 2014 - 17:00
Curso do rio.
André Antonio Oliveira Callegari
Nunca consegui pintar o seteTão pouco alguém tirou o chapéu para mimMuitos são os números paresMas refletida a sua quantidade iguala-se aos impares.Nunca passei por uma primavera sem o frio do invernoE nunca passei por um outono sem antes me aquecer com o verãoComo consequência, nunca presenciei o amor sem antes a paixãoE como parte da degradação humanaSei que o acumulo demanda sangue.Todo regato tem uma existência débilMas a sua água doce nos é essencialPois o mar evapora água enquanto o seu sal decantaE os governantes nos cobram IPVA e IPTUEnquanto suas amantes livram-se da fadiga.

Jueves, Enero 9, 2014 - 17:29
Frago.
André Antonio Oliveira Callegari
Sem me sentirSem me perceberEstou invadindo o seu quintalEntrando pela sua portaE mostrando a realidade brutalAtravés dos meus versosQue foram ortografados na dor e com sangueSem açoites e sem oportunidades.Não deixo vestígiosE também não planto o rancorTrago-lhe apenas ideaisQue perdurarão por toda a eternidadeConcretizando o meu legadoE epigrafando em meu túmuloPara o mundo todo saber

Lunes, Enero 6, 2014 - 14:16
Prazer.
André Antonio Oliveira Callegari
Serenatas são de amorFilmes não de terrorCiúmes somente da minha florSaudades apenas do que se passouE a quando a paixão culmina, brota-se um sorriso.Calma rapazDevagar com o andorNão estou falando de amorPois o que se encontra hoje é somente prazerO algoz da sua existênciaAquele que o adormeceu, o embriagouEndureceu o seu coraçãoE retirou a sua vida.

Viernes, Enero 3, 2014 - 17:03
Devaneios.
André Antonio Oliveira Callegari
O abstrato me pareceu ausenteNo seu conscienteDificultando as premissas, as suposições e indagações.De que forma geraram a corrupção?Será que foi através de um dissimulado,Um anarquista inconsequenteOu um neoliberalista cônscio.Aproveite o deleiteViva como nunca viveuComa como nunca comeuE colha o que nem plantouPois quando acordar, verá!O que nunca vai enxergarO que nunca irá viverO que a vida não vai lhe oferecer.

Viernes, Diciembre 27, 2013 - 12:03
Partido Revolucionário.
André Antonio Oliveira Callegari
Sou de um partido diferenteUm partido que anseia pelos eleitores contentesNão sou de um partido capitalistaQue anseia por uma sociedade numerariaSou de um partido enigmáticoQue luta pelo melhor no seu mandato.Não sou do PTMuito menos PMDBPSDB nem pensarO tucano, prefiro enforcarNão sou mercantilistaMuito menos neoliberalistaSou indigente nesse sistema brutalNão possuo raiz empresarial.Sou de um partido que promove a justiça

Lunes, Diciembre 23, 2013 - 08:31
Avanço tecnológico do racismo.
André Antonio Oliveira Callegari
O racismo ainda continuaReferente ao sol e a luaClarificando onde a escuridão não perpetuaNão me diga que não é fatoOs maus tratos a que somos submetidosAo baixo salárioE a uma vida sem incentivosNão me é convincenteA história dementeQue o racismo se aposentouEle apenas trocou de roupaProgrediu e se multiplicouObservem! Nem todo negro é pobreMas todo pobre é negro.

Sábado, Diciembre 21, 2013 - 15:20
Campo de Libra.
André Antonio Oliveira Callegari
Sentenças intensasPara meros estudantesJuventude dirigidaPoder delegadoObjetivo realizado.O negro saiu do poçoE o povo se afunda cada vez maisBarris de petróleoExtraído para os nobresRetirados dos pobresDo ventre de um sistema corrompido.O negro é capitalGera lucro nacionalDividendo exteriorBranco virou sua cor

Sábado, Diciembre 21, 2013 - 15:19
Ó meu Brasil.
André Antonio Oliveira Callegari
Ó meu Brasil!Do pau-brasil até o tiro de fuzilÓ meu Brasil!Lindos e verdejantes camposContrastando com morros e casas construídas em barrancosÓ meu Brasil!Clima tropical, país sensualDo inverno ao verãoDo inferno ao alto-escalãoÓ meu Brasil!Não é ocidente, muito menos orientePaís sem autonomia, onusto de burocraciaPátria da servidão, nação sem direçãoÓ meu Brasil!Tu és verde, azul e amarelo

Sábado, Diciembre 21, 2013 - 15:14
Polígono das Secas.
André Antonio Oliveira Callegari
Do alto da compadecidaAvisto um povo semiáridoSem água, com solCom fronteiras amargas e com expectativas.Já presenciei sonhos regadosE também avistei vários sequiososPelo tempo da esperaPelo amor e pelo retrocesso.Dizem que a sequidão é de causa naturalQue não é nada de juízo governamentalE que o progresso já atingiu o planaltoAndando lado a lado com o assaltoMas em terra ressequida o retrocesso é a premissa da vida.

Sábado, Diciembre 21, 2013 - 15:04
Fel.
André Antonio Oliveira Callegari
O antecessor do meu passadoFoi um mundo crucificadoDitado e desfiguradoConsentido e abominadoDistante e atordoado.Deus pense em mimNão faça de ontem o meu fimDa minha amargura a ditaduraDo passado o meu pecadoDo meu triunfo um soldado.Não perpetue a minha escuridãoVou entregar-lhe a minha razãoSem bajulação, retire o punhal da minha ideologiaPara que eu possa viver sem hipocrisia.
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