A AUTENTICIDADE DO MAL...(Com arte digital)
A autenticidade do mal.
Redes de linguagem.
https://www.youtube.com/watch?v=0psGUKZwC94
Quando dizemos que existe demasiado mal no mundo, estamos a basear-nos nas nossas próprias observações. É o ser humano, o ser que sofre, que diz que o mundo tem demasiado sofrimento;não poderia nunca ser de outro modo. A existência de um mundo sem mal é uma impossibilidade lógica.
O conhecimento não é transcendente, o homem é criador de seus valores. O homem interpreta e dá um sentido humano às coisas, o resultado é o mundo articulado. O conhecimento foi inventado em um minuto, em relação as cosmos, pelo homem.
É de fato pelas propriedades das coisas que nós podemos conhecer sua natureza e, estas propriedades, é a experiência — vulgar ou científica — que nos faz descobri-las. Temos as necessidades físicas, que são necessidades no verdadeiro sentido da palavra — se não forem satisfeitas resultarão em sofrimento físico e eventualmente em morte.
Temos as necessidades psicológicas, que habitualmente designamos por “desejos” — aquilo que queremos; se não conseguirmos ter aquilo que queremos, sofremos.
O homem encontra no mundo muitas coisas, algumas boas, que procedem de um bem absoluto, que é necessariamente existente.
Todas as coisas tem uma causa, menos o ser incriado, que é a causa de si mesmo e fundamenta todos os outros seres. O pensamento mítico explica a realidade a partir de uma realidade exterior, de ordem sobrenatural, que governa a natureza.
O mito não necessita de explicação racional e, por isso, está associado à aceitação dos indivíduos e não há espaço para questionamentos ou críticas.
Uma pessoa pode ser capaz de “apanhar” uma melodia, de cantar e até de compor canções sem ser capaz de dizer o que é uma escala, ou um compasso, ou uma nota. A maturidade individual implica movimento em direção à independência, mas não existe essa coisa chamada “independência”.
Seria nocivo para a saúde o fato de o indivíduo ficar isolado ao ponto de se sentir independente e invulnerável. Se a pessoa está viva, sem dúvida há dependência.
Existem no mundo inúmeros factores que provocam quantidades exageradas de sofrimento — desde terramotos e outras catástrofes naturais a guerras e acções de extermínio provocado pelos seres humanos , que fragmenta a realidade e permitiam uma desconstrução da visão clássica sobre o tempo e o espaço.. o conceito de modos de apreensão subjacentes que afectam as decisões individuais sem que o indivíduo esteja consciente desse facto, bem como (de um modo que não deriva completamente da sua experiência) os “estímulos” aos quais ele é sujeito.
A verdade é procurada para ser válida e comum e a linguagem dá as primeiras leis da verdade. A verdade e a mentira seriam relativas, válidas par o ponto de vista humano. Aquele para quem tudo resulta muito natural, para quem tudo resulta muito fácil de entender, para quem tudo resulta muito óbvio, nunca poderá ser filósofo.
Uma interpretação realista estrita de uma classe de enunciados é do tipo cuja semântica é tomada de maneira clássica condicional-veritativa, com dois valores de verdade, verdadeiro e falso, relativamente aos quais vale o princípio da bivalência, e os enunciados são interpretados pelo seu valor nominal, no sentido de que todas as expressões que neles ocorrem com a forma aparente de termos singulares são interpretadas como denotando objetos no contexto do domínio (ou universo do discurso, conforme a terminologia antiquada).
Bivalência é o princípio de que todo enunciado é determinadamente ou verdadeiro ou falso, sem qualquer dependência do nosso conhecimento ou capacidade de conhecer.
O sofrimento, quando se trata de abordar o problema do mal, será sempre avaliado pelos humanos. Pode ser um tema talvez polêmico, ou complicado para se expor, por questões pessoais ou talvez sociais, já que vivemos em uma sociedade que sempre foi preconceituosa.
Uma teoria do significado deve incorporar uma teoria do entendimento (understanding), pois entendimento é parte integral da prática de usar a linguagem: duas pessoas podem conversar numa língua que ambos conhecem somente porque cada uma delas entende o que o outro diz.
Se o significado de um enunciado é fornecido pela condição para que ele seja verdadeiro, então o entendimento do enunciado deve consistir no conhecimento daquela condição, não tem o poder de modificar a realidade imediata, mas é capaz de fazê-los (re)avaliar a própria vida e seus comportamentos.
Uma frase, diz ele, pode, num contexto específico, ser “aceitável” no sentido em que ninguém põe em dúvida o significado que o locutor pretende exprimir através dela, mesmo que ela contenha um lapso linguístico ou um erro gramatical. Por outro lado, uma frase pode ser gramatical mas tão complexa que um ouvinte pode ser incapaz de a “aceitar”, por a considerar ininteligível.
Temos assim o argumento do livre-arbítrio, que defende ser o sofrimento no mundo originado pela completa liberdade dos seres humanos — é um bem maior que origina o mal no mundo; temos também o argumento dos Santos e dos Heróis, que defende que o mal foi colocado no mundo para permitir a ocorrência de grandes feitos e actos de fé — é o mal que origina um bem maior, o que nos dá uma visão ampliada e simbólica da nossa própria história e, assim, podemos compreender melhor o passado, o presente e o futuro.
Estudar autores literários que caracterizam a falência da linguagem, manifestação da razão, autores esses que exploraram o vazio, a agonia do significante na busca de parcos signos para apontar significados múltiplos e infinitos.
Estudar as ciências humanas, e ver sua constituição dentro de enigmáticas finitudes que constituem o homem. Estudar a história do saber humano, e rejeitar a consciência como origem transcendental de um dizer expressivo, propondo a dispersão do sujeito. A vagueza não é fácil de caracterizar ou de definir.
Uma razão para esta dificuldade é que parece haver várias concepções diferentes de vagueza, e não é claro aquilo que elas têm em comum.
Mas quantos, onde, quando, de quem, por quem e para quem? Que temas abordavam e que línguas foram utilizadas?.
Resguardar-se com base numa racionalidade engendrada; apoderar-se de uma razão e de suas regras, tornar-se detentor da verdade e encarapitar-se numa posição metafísica; e fazer com aquilo que sua racionalidade engendrou o próprio fundamento dessa racionalidade.
Se eles têm razão, então a vagueza tem de ser vista como uma característica intrínseca dessas linguagens, a qual nenhuma análise adequada delas pode ignorar ou tornar artificialmente precisa.
O corolário deste argumento é o de que a vagueza, sendo uma característica intrínseca das linguagens naturais, é uma fonte não eliminável de incoerência; não podendo ser eliminada, gera a contradição e o paradoxo.
Comentarios & Opiniones
Hola Joelfortunato muy interesante el análisis del significado de las palabras , causas y profundidad de esa relativa comunicación que pretende .
Comparado con la fe y religión.
La filosofía que nos ayuda a pensar .
Creo que en castellano hubiese
Podido profundizar más .
Le seguiré dando vueltas por venir de la pluma que viene .
Un abrazo
PARA TODOS: Gracias por brindar su anuencia a esta obra, sus palabras recibo congratulado. Es un gusto compartir con ustedes en este sendero del arte, con todas las implicaciones éticas y estéticas correlativas. Reciban mi respeto y amistad.
Maestro:Apenas se un poco de castellano mal escrito y hablado, pero segurante es una belleza de poema como Ud. nos teiene acostumbrado desde sus letra brilla la cultura com una lluvia de sabiduria con cual dejo que me moje para bañarme en ella Abrazo
MARIO: Es un gusto compartir con usted en este sendero del arte, con todas las implicaciones éticas y estéticas de su gentileza. Usted tiene la capacidad de aprender cualquier lenguaje. Querer es poder...Reciba mi respeto y amistad.
Apreciado maestro hay mucha profundidad en su hermosa narrativa,donde nos da a entender el gran alcance de su léxico que demuestra el gran conocimiento expresivo de las bellas letras que siempre adornan sus letras,gracias por compartir su arte.
OMAR Estimado y respetado Poeta: Con gusto recibo sus observaciones profundas y de suma cortesía. Me permito reafirmarle mi respeto y amistad.
Sus atenciones gentiles son un estímulo que alegra mi espíritu. ¡Salve!.
Un placer de lectura, interesante teoría e ideales, muy entretenido
JAPI: Con mi agradecimiento y respeto. Sus comentarios son cordiales, bien recibidos y su fina atención estimo como un gran signo de sana convivencia interpoética. Le deseo paz, salud y abundancia en su vida.
¿Un ensayo filosófico en portugués! No dejan de admirarme sus múltiples conocimientos, incluidos los lingüísticos. Se puede ser músico sin saber solfeo y se puede hablar una lengua sin saber gramática. ¡Viva la ambigüedad! Un cordial saludo.
JLOB estimado: Gracias por su atención gentil y profundidad analítica. En total acuerdo sobre lenguaje. Chomsky lo explica con cierta claridad, Eco y Saussure en forma parecida. Gracias por su cordialidad y anuencia amistosa. Saludos cordiales !.
Excelente obra poeta, aplausos y todas mis estrellas para tu pluma bendiciones...
CEULEMAN: Agradecimiento por su atención gentil. Saludos cordiales.